quarta-feira, 20 de julho de 2011

Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar

SUNSET in THAILAND


Quanto tempo leva pra aprender
Que uma flor tem vida ao nascer
Essa flor brilhando à luz do sol
Pescador entre o mar e o anzol

Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar
Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar

Ser capitã desse mundo
Poder rodar sem fronteiras
Viver um ano em segundos
Não achar sonhos besteira

Me encantar com um livro
Que fale sobre vaidade
Quando mentir for preciso
Poder falar a verdade


F R E E D O M

ENJOY YOUR LIFE

domingo, 17 de julho de 2011

presente de pai é sempre bom, feito pelas mãos de mãe e sonhados por mim.

by tina gushi
CLUTCH by tina gushi

Design+Arquitetura = Cores

O azul Klein foi a inspiração dessa estação.
Sabedoria+Fé+Confiança= AZUL

A cor laranja foi resgatada da estética dos anos 70 nas criações de Yves Saint Laurent, onde buscou toda sua inspiração em Marrocos e Marrakech.
Energia+Felicidade+Criatividade=LARANJA

ausência de todas as cores, o branco é o xeque-mate desse verão.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Nas mãos da arte moderna


Hoje resolve pincelar um pouquinho sobre a história de uma pessoa que sou super fã, meu pai.Mérito dele, pude aprender ao seu lado o gosto pela minha profissão hoje mesmo ele retornando as origens de suas artes, seus trabalhos e exposições.

por:

André Barbosa
Andre@oestenoticias.com.br

É impossível não se impressionar com Paulo Paulozzi Filho. Aos 61, o artista plástico - que chegou a cursar engenharia em sua juventude - é dono de uma irrequieta criatividade. Seu comportamento também não fica distante disso. De fala rápida, este paulistano - que, recém nascido, veio morar em definitivo com a família em Rancharia - explica em poucos segundos, a história de qualquer uma de suas peças em exposição em seu ateliê, na área central da cidade. Apesar de que em 1970, na época ginasial, Paulozzi ter aflorado sua criatividade nas artes manuais, nem sempre o artista trabalhou nesta área. Durante 25 anos, fabricou bolsas e calçados em Rancharia. "Mas não é minha praia. Não sou estilista, estou artista", costuma dizer aos amigos. Nesse meio tempo, o então ranchariense ganhou o apelido de Paulinho, talvez por sua eletricidade. O fato é que Paulinho Paulozzi começou a se dedicar a música. Aprendeu a tocar junto com Dinho, baterista dos Mutantes, em Rancharia. Posteriormente, aprendeu piano e tocou nos ‘Sombras’, junto ao falecido Pelézinho. Também foi integrante da banda de rock, ‘Crazy´s’. "Me considero um visionário de vanguarda e intuitivo na criação artesã. Minha aptidão e gosto pelo desenho, chamou a atenção de professores e familiares. O início do curso de engenharia parecia ser o mais indicado para a garantia de um futuro promissor, seguro e rentável para mim, mas só parecia", afirma. Pai de quatro filhos, duas meninas e dois meninos, somente a mais velha, Manuela, 25, puxou a veia artística. Sou um artista contemporâneo", disse. Os trabalhos de Paulozzi Filho já estiveram expostos em vários eventos. Houve participações em 1972, no IV Salão Paulista de Arte Contemporânea MASP (Museu de Arte de São Paulo), com três esculturas em metal (Consagração, Cristo, Racismo); em 1973, na Galeria Agenda em São Paulo; em 1973, na Galeria do Banco Francês Brasileiro em São Paulo; Saguão da Escola Paulista de Música do Tatuapé, São Paulo; 1974 e no Saguão do Instituto Lavoisier, em São Paulo. Apesar da veia artística, Paulozzi Filho se mostra humilde ante seus trabalhos. "Sou péssimo com pincel. Não sou pintor, sou escultor", afirma, apontando suas telas, que fogem do lugar comum. São as mais diversas composições, sobre variados temas, em materiais reciclados, papelão (sobras da época de designer de bolsas, resina sintética, metal, madeira, literalmente saindo de suas telas, em esculturas tridimensionais. "Na época da exposição no MASP, em 1972, recebi ‘irrecusáveis’ ofertas pelas minhas obras. Mas não vendi nenhuma delas", contou. Hoje, os movimentos gestuais das mãos é o grande instrumento de Paulozzi Filho. "Sou apaixonado pelo tema. São mãos que clamam, que se tocam, se abraçam, dançam, acenam, se despedem, abençoam, brindam, escrevem, que matam, bolinam, acariciam, brincam, plantam, dedilham o teclado do piano, cordas do violão, e muitos outros. Para mim, são a expressão maior do ser humano", finaliza.